sexta-feira, 20 de novembro de 2009

E agora?

Eu queria mas nunca é.
Eu gostava mas sai quase sempre ao contrário.
Hoje foi diferente. Diferente de indiferente. Devia ter custado, mas sorri.
Devia ter sentido medo, mas ele não veio. No momento em que estive triste pensei porquê.
Há alturas que não valem a pena. Não valem sequer dois olhares seguidos, dois pensamentos, duas ideias, duas mãos que as segurem para mostrar aos outros. Não merecem que se pense nelas. Devia-se deixar passar estas alturas que no fundo são até bem baixas. Por falar em fundo, conhecem a voz? A voz de fundo? Aquela que diz para partir? Para procurar de novo? Para esperar de novo? Para começar de novo? Para construir de novo?
Hoje, sou eu que não sei o que quero..